quarta-feira, 26 de setembro de 2007

" A guerra do sexos"

Quem me conheceu há uns anos, conheceu-me na minha fase mais pura do Feminismo. Ouvia todos os dias na RFM a Guerra dos sexos e quando porventura as mulheres perdiam ficava com o dia estragado.
Hoje em dia nao sou de todo feminista, acho que tanto homens como mulheres são diferentes sim mas estão os dois ao mesmo nível.
Há pouco enquanto a RTP2 repetia pela enésima vez a série Friends percebi que consigo rir-me com vontade, das sátiras á volta dos dois sexos. Após um beijo entre dois dos personagens, as homens só quiseram saber do lado prático e técnico da coisa, enquanto as mulheres preferiram romantizar e fazer florinhas...
Já li dois livros engraçadissimos( embora não aconselhe. porque são perda de tempo lol),"Os homens são de Marte, e as mulheres são de Vénus" e "Porque é que os homens não sabem nada e as mulheres não sabem ler os mapas da estrada?", que no fundo são uma sátira a esta guerra eterna, emq ue ninguem perde e ninguem ganha...

Somos mesmo bons...e corruptos

Na minha ronda pelos jornais diários, vi uma verdadeira pérola no Jn, com o titulo "Corrupção aumentou em Portugal".
Conta a dita noticia que em 180 países,Portugal está imagine-se em 28.º lugar.
Há realmente poucas coisas que me fazem tirar do sério, mas a minha carteira é um orgão muito sensível e quando leio este género de coisas fico fora de mim. Já não suporto saber que os euros dos meus impostos vão direitinhos para o pneu de um audi a8, que passa por mim enquanto eu ando no meu bolinhas. Estou especialmente irritada, hoje lembrei-me que em breve completo 10 anos que comecei a trabalhar, e nos referidos 10 anos uma larga fatia dos meus rendimentos foi engrossar o fundo de algum saco azul verde ou de outra cor qualquer...
Sinto-me impotente, na minha vida já me cruzei com mais situações de corrupção que um País do tamanho dos EUA deveria sustentar durante um seculo.
Já vi presidentes de Camara, a forjarem concursos publicos, em que eram alterados os critérios de adjudicação em prol de uma empresa que tinha 10% a mais do preço, dinheiro esse que ia direitinho para os seus bolsos em cash. Já vi vereadores de pelouros a cobrarem uma percentagem para desbloquearem pagamentos. Já vi empresas a branquearem capital, vi todo o tipo de perseguição e fuga ao fisco, passo muitas vezes pela cidade do saco azul, e vejo na a42 a circularem as bombas de alta cilindrada pertencentes a uma das zonas supostamente mais carenciadas da zona norte do nosso país. "Paços de Ferreira".
Mas o que eu realmente não compreendo são as aplicações dos fundos comunitários, por aí se vê a nossa taxa de crescimento na economia nos ultimos 15 anos em relação á Irlanda do Norte que partiu pior posicionada no Ranking. Enquanto a Irlanda investiu em formar pessoas para crescer, Portugal fez estradas em que todos os intervenientes no processo retiravam a sua fatia.(um dia falo dos intermediários a profissão do futuro) Assim a continuar vamos ter estradas e vamos todos andar a pé...
Desculpem a falta de paciência.

domingo, 23 de setembro de 2007

Magnólia

Hoje revi o Magnólia, o filme não é de longe um dos meus favoritos, mas sem dúvida o que salva o filme é a banda sonora. Adoro o Wise up da Aimee Mann, é uma melodia extremamente triste, mas o momento em que todas as persongens do filme a cantam é o momento alto do filme.

http://www.youtube.com/watch?v=8eK8Edl-Htg


No, it's not going to stop So just...give up

sábado, 22 de setembro de 2007

O Vicio do perfume!!!


Desde sempre, tive um nariz extremamente sensível, e sempre adorei a variedade de cheiros que existem. Tive o previlégio de crescer no campo, e em criança adorava o cheiro da erva cortada, o cheiro das agulhas dos pinheiros, o musgo o cheiro das tardes solarengas de verão, e acima de tudo o odor da agua a cair sobre cimento quente. No verão sempre que isso acontece recordo os doces dias de brincadeiras na infância, a fase da inocência.

Lembro-me do cheiro da colónia que a minha mãe usava há mais de 20 anos, cheirava bem mas cheirava a colinho e a mimo. Lembro-me do cheiro do meu pai, quando chegava e eu corria para os braços dele.

Em criança queria ser cientista para conseguir arragar os cheiros.
Em cada pessoa o efeito do perfume em contacto com a sua pelo é diferente, em mim os perfumes ficam suaves e não sou uma boa propulsora de perfumes, mas adoro o cheiro a sensação e as recordações que um cheiro consegue guardar.

Tenho a sensação que por vezes o meu nariz consegue decifrar as formulas quimicas de cada perfume, e já me apercebi que as pessoas que me tocam pelo perfume, são aquelas pelas quais nutro mais empatia, quando as conheço.

Na adolescência comecei a descobrir o universo dos perfumes, o primeiro ao qual me mantive fiel durante alguns anos foi o "Duende", uma colega minha do trabalho volta e meia usa-o e ao primeiro impacto do dia cheira-me logo a dramas juvenis a algumas travessuras aos amigos da adolescência.

No dia em que completei 20 anos ofereceram-me o "Deep Red" da Hugo Boss e fiquei fá incondicional...

A partir daí já usei diversos perfumes cada um correspondente a uma fase, já passei pelo "Miracle", pelo "weekend", pelo "pleasures", pelo "noa"pelo "212" pelo "incanto shine" e muitos muitos outros sem esquecer o perfume que todos os narizes gostam "light blue".

Mas no leque das minhas escolhas aqueles perfumes que me marcaram, foi o "Boss Intense", e o "Boss Women" ao qual ligo uma série de recordações de fases da minha vida muito bonitas.

Mas aquele ao qual sempre sou sempre fiel é mesmo o "Deep red", é o meu perfume, é suave não é exageradamente doce, nem demasiado fresco, faz-me sentir bem quando o coloco, uso-o no inverno com aqueles casacos quentinhos e de verão com roupas fresquinhas. È um perfume versátil, com uma capacidade impressionante de se adaptar, em suma é o meu perfume!!!!


Nunca achei que o perfume fosse um luxo, mas sim uma parte da identidade de cada pessoa, assim como é o seu próprio cheiro.


sexta-feira, 21 de setembro de 2007

La Fidélité

Não sei porquê, e já me questionei várias vezes mas gosto de vários filmes franceses, o ultimo que vi no fim de semana foi "A fidelidade" com a Sophie Marceau, o filme já tem 7 anos, tem uma histórica magnifica que me faz pensar. A personagem feminina principal é uma fotograda profissional com uma visão do mundo quase tão especial quanto as suas fotos, no emaranhar da história casa-se sem amor, e o amor vem depois mas por outra pessoa. O filme tem um fotografia magnifica, e a luta que a personagem trava, o calor do sentimento as linhas ténues entre o amor e o ódio, adorei a busca pela fidelidade empreendida pela personagem, os valores que defendia colocando o respeito pela outra pessoa muito acima da sua propria felicidade.


Aconselho vivamente...



Acabadinha de estrear

Esta mala ainda cheira a madeira envernizada, ainda está novinha em folha.
Nela vou guardar, o que não tem espaço em mais mala nenhuma, a ela irão parar as palavras que ficam por dizer, e o turbilhão de emoções, alegrias e desilusões que me enchem os dias, nunca achei que tivesse problemas em falar, nem tão pouco em comunicar, mas esta mala é um monólogo em que me posso ouvir em voz alta e passar para o pc aquilo que as vezes tenho medo de pensar e de falar. Espero que esta mala seja a minha muleta e o meu suporte e ao mesmo tempo o mais verdadeiro espelho de mim.
Adoro escrever, e quando começo as palavras normalmente acabam por fluir, espero que nesta mala consiga e genuidade que desejo para tudo o que escrever. Sou uma pessoa ecléctica em quase tudo na vida, gosto de muitissimos livros de muitissimos filmes musicas e adoro tentar perceber ao máximo o mundo. Tenho um defeito que me angustia, não consigo estar parada muito tempo no mesmo sitio e a fazer a mesma coisa, tenho que estar sempre ocupada com novas coisas, e sou extremamente ansiosa, por outro lado sei que sou rápida (mas nem sempre perfeccionista) naquilo que me proponho fazer.
Costumo ser persistente naquilo que desejo e nunca desisto dos meus sonhos, mas sou uma insatisfeita pro natureza....
O primeiro trapo já está colocado e dobrado.....