quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Um voo sem Retorno

Acho que já sai do útero da minha mãe com um livro nas mãos, estou a rir-me com vontade enquanto escrevo este post meu e que ninguém vai ler, sinceramente escrevo para mim para um dia me lembrar do que senti quando li um livro comprado nos saldos de um hipermercado.
" Sem dizer Adeus", de uma para mim total desconhecida "Heloneida Studart" é o nome do tal livro.
Agarrei-o e devorei-o como se se tratasse de um pires de azeitonas, não sobrou nem uma página....
Nunca percebi a razão pelo qual os filmes do Almodóvar me marcaram tanto, me fazem chorar, me desfloram as emoções que julgava não conseguir sentir, nunca percebi se era a cor a musica, com este livro entrei na esfera dos filmes dele e percebi que o que me fascina é o ambiente dócil ternurento , se bem que por vezes doloroso do universo feminino.
Estou no século XXI, tenho "25 anos, sempre fui uma feminista assumida mas moderada, hoje sinto-me frágil as limitações de ontem impostas ás mulheres são as mesmas de hoje. Porém hoje com a maquilhagem da igualdade. Mas com isso não me quero preocupar hoje, só quero guardar dentro de mim a magia deste livro e fazer dela um voo sem retorno....

Um comentário:

Vera Márcia disse...

eu li o teu comentario!:)
andas desaparecida menina linda!
Espero k estejas bem.
goso muito da maneira k escreves. Porque escreves coisas intensas mas sempre acompanhada de um humor especial. Tens de escrever outro livro amiguita!:)
beijinho pa ti